Kléber é oriundo das categorias de base do São Paulo Futebol Clube. No entanto já treinava em um pequeno clube paulistano, o Seno. Foi descoberto pelo treinador dos juniores do Tricolor paulista. Obteve grande destaque na base e foi chamado para integrar os profissionais em 2003 aos 20 anos. Como o jovem goleador estava num momento muito bom no São Paulo, fazendo gols no Brasileiro e na Sul-americana (foi vice-artilheiro com 5 gols), naturalmente surgiram propostas do exterior.
Em 2004, o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, apresentou uma proposta de 2,2 milhões de dólares (6 milhões de reais), que foi aceita pelo São Paulo. Lá, conquistou fãs e ajudou o Dínamo a levantar taças: campeão ucraniano (2004, 2007) e da Copa da Ucrânia (2005, 2006, 2007).
Em 2008, Kléber voltou ao Brasil para atuar no Palmeiras por empréstimo de um ano. Em pouco tempo, Kléber se tornou titular e conquistou o apoio da torcida, principalmente pelo modo guerreiro de jogar, marcando gols importantes contra Ponte Preta. Por causa de uma cotovelada caracterizada como "ato hostil" pelo TJD paulista no zagueiro são-paulino André Dias durante a goleada por 4 a 1 contra o ex-time no Paulista de 2008, Kléber foi condenado a uma suspensão de três partidas. Apesar disso, pôde disputar a fase final do campeonato, tendo inclusive marcado um gol na primeira partida da final do campeonato. Assinou um contrato com a empresa de material esportivo Penalty, que o patrocinou até o ínicio de 2010.
No dia 1º de fevereiro de 2009, foi anunciado como reforço do Cruzeiro em uma negociação com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, onde os direitos federativos do jogador foram repassados ao time mineiro em troca do jogador Guilherme, além dos 5 milhões de euros (aproximadamente 14 milhões de reais) relacionados na negociação.
Em sua estreia, ele marcou dois gols e foi expulso, estando apenas quatorze minutos em campo. Foi o vice-artilheiro do Campeonato Mineiro 2009 com 13 gols e vice artilheiro do Cruzeiro na Copa Libertadores.[1]
Em setembro, criou uma enorme polêmica ao participar de um evento da torcida organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde, dias antes de enfrentar tal equipe pelo Brasileirão. O jogador foi muito criticado e se desculpou pelo acontecido.
Depois de passar por uma cirurgia no púbis, ainda em setembro, Kléber foi vetado durante sua recuperação, que durou quase todo o fim da temporada. Porém, no último jogo do Brasileirão, contra o Santos, o atacante foi liberado e, entrando no segundo tempo da partida, marcou o gol que garantiu a vaga do clube celeste na Copa Libertadores de 2010.
Em abril de 2010 foi eleito pela Conmebol o melhor jogador da 9ª semana da Libertadores.[2]
No dia 2 de junho de 2010, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, anunciou que Kléber não era mais jogador do Cruzeiro. Segundo ele, o Palmeiras pagaria 3 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do jogador, que tinha mais quatro anos de contrato. De acordo com Perrella, o jogador manifestou o desejo de voltar à cidade de São Paulo, onde vive a sua família e as duas filhas.[3] No dia 9 de junho, Kléber foi apresentado oficialmente como jogador do Palmeiras. Em cerimônia realizada no Estádio Palestra Itália, o jogador foi recebido por cerca 5 mil torcedores palmeirenses, que doaram um quilo de alimento não perecível para reencontrarem o atacante.[4]
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