sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sebastián Abreu

rreira

[editar]Início
Começou no Nacional, do Uruguai, na temporada 1994/95, onde conquistou a Liguilla Pré-Libertadores, competição disputada no Uruguai ao fim de cada temporada, visando determinar os classificados para os torneios sul-americanos. Na temporada seguinte Abreu transferiu-se para o San Lorenzo, da Argentina, onde obteve atuações que chamaram a atenção do La Coruña, da Espanha que o trouxe para jogar por empréstimo.
[editar]Sequência de empréstimos pela América
No clube espanhol não conseguiu os mesmos resultados e foi emprestado para diversos clubes ao longo do seu contrato na Espanha. Em 1998 Abreu teve sua primeira passagem pelo Brasil, defendendo o Grêmio, por onde teve atuação discreta. Na temporada 1999/2000 foi para o México defender o Tecos. Após grandes atuações repletas de gols, voltou para a Argentina, a fim de mais uma vez defender o San Lorenzo, em 2000.
Após o fim do empréstimo de um ano, El Loco Abreu foi repassado para o Nacional do Uruguai, seu clube de coração. Para a temporada 2002/2003, o La Coruña (ainda detentor de seu passe) o emprestou para o Cruz Azul também do México, onde iria atingir uma de suas melhores médias de gol de toda a carreira. No inicio de 2003 foi a vez de defender o América do México, desta vez sem grande êxito.
[editar]Sucesso pelo continente e mais passagens pela Europa
Com o contrato finalizado e não-renovado com o La Coruña, Sebástian voltou para o Nacional em 2004. A volta para o México não demorou muito e o atacante acertou com o Dorados. Atuando no México, o artilheiro ainda iria defender o Monterrey em 2006 e o San Luis e o UANL Tigres em 2007. Em 2008, voltou para a Argentina, dessa vez para defender o River Plate por empréstimo. Ainda em 2008, defendeu o modesto Beitar Jerusalem, aonde disputou as eliminatórias para a UEFA Champions League, no entanto sem muito sucesso. De volta ao River Plate, El Loco não conseguiu muitas oportunidades para atuar, o que o levou a ser emprestado para o Real Sociedad em 2009, para ajudar o clube à voltar à elite do futebol espanhol. Apesar das boas atuações, o clube não conseguiu a classificação e, logo, o jogador foi atuar pelo desconhecido Aris Salônica, da Grécia.
[editar]Brasil: Loco em alta
Em 2010 foi contratado pelo Botafogo por dois anos.[1] Sua estréia, no entanto, não poderia ser pior: o Botafogo foi goleado pelo Vasco da Gama por 6 x 0 e Abreu foi substituido no intervalo. No dia 30 de janeiro de 2010, Loco Abreu fez seu primeiro gol com a camisa alvinegra no Engenhão, contra o América, de cabeça. No dia 7 de fevereiro do mesmo ano, o atacante uruguaio marcou três gols na goleada do Botafogo sobre o Resende por 5-2, sendo os três gols de cabeça.[2] Já na final da Taça Guanabara, marcou o segundo da vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, que deu o título ao Botafogo. Marcou também o segundo gol (de pênalti) na vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo na final da Taça Rio de 2010 de cavadinha, o que deu o título carioca por antecipação ao Botafogo e fez com que o uruguaio caísse nas graças da torcida. A mística do atacante voltou à aparecer na primeira partida do returno do Brasileirão, quando Abreu entrou no segundo tempo e marcou aos 45' do segundo tempo o belo gol da vitória do Botafogo sobre o Santos por 1-0 no Pacaembu[3].
Após encerrar o ano sem a vaga na Libertadores com o Botafogo, Loco Abreu começou bem o Campeonato Carioca, marcando gols. No entanto, logo no início da competição, o jogador escreveu uma carta em seu site pessoal aonde comentou falta de conversa fluente com o treinador Joel Santana e outros assuntos relacionados ao clube[4]. Após a polêmica ser resolvida, o craque uruguaio voltou à fazer o que mais sabe: gols. Marcou dois contra o Olaria e sacramentou a vitória do alvinegro por 3-1.[5].Já no clássico com o Fluminense, foi o centro das atenções por duas batidas de pênaltis em menos de três minutos. Seu time, Botafogo, perdia por 2x1 quando foi marcado o primeiro pênalti a favor de sua equipe. Com a personalidade que lhe é particular, Loco usa a famosa "cavadinha" na batida do pênalti, porém este é defendido pelo goleiro do Fluminense, Diego Cavalieri, que fica parado no centro do gol , já esperando esta batida. Poucos minutos mais tarde, um novo pênalti é marcado e, justificando seu apelido, Loco Abreu bate novamente usando a cavadinha, mas desta vez colocado, no canto esquerdo do goleiro, tirando qualquer chance de defesa por parte dele. Esse seria o gol de empate de sua equipe, que mais tarde viria a ganhar a partida por 3x2.
[editar]Seleção Nacional
Sebástian Abreu é constantemente convocado para a Seleção Uruguaia, pela qual já disputou diversas competições como a Copa América de 1997, Copa América de 2007 e a Copa do Mundo FIFA de 2002. Recentemente, El Loco alcançou a marca de 31 gols pela seleção uruguaia, se tornando o maior artilheiro da história da Celeste.
O uruguaio disputou a Copa do Mundo FIFA de 2010, cedido pelo Botafogo, chegando à competição como o jogador com maior número de gols marcados na carreira entre os 736 inscritos na competição. Antes do Mundial da África do Sul ele havia anotado 305 gols na carreira, três a mais que o francês Thierry Henry.[6]
Abreu foi decisivo para a vitória, nos pênaltis, contra Gana. Ele cobrou a última penalidade e marcou o gol, também de cavadinha, que garantiu o Uruguai nas semi-finais da Copa do Mundo FIFA de 2010.
Em 2011, Sebastian Abreu sagrou-se Campeão da Copa América. Apesar de ter entrado poucos minutos ao longo do torneio, teve participação decisiva por meio de seu carisma e liderança. Durante a comemoração do título, Abreu surpreendeu a todos e com um nobre gesto de carinho e gratidão, levou a Bandeira do Botafogo ao pódio, em agradecimento ao apoio irrestrito dado pela torcida do Botafogo ao Uruguai, tanto na Copa do Mundo de 2010 quanto na Copa América 2011.
[editar]Museu Pessoal
Sempre que "Loco" Abreu marca três ou mais gols em uma só partida, ele leva a bola do jogo para seu acervo em um museu pessoal no Uruguai. A última vez que o fato aconteceu foi na vitória do Botafogo sobre o Boavista por 4 a 1, no dia 29 de março de 2010, no Estádio São Januário. Além disso, o jogador também usa uma camisa personalizada por debaixo do uniforme. Na camisa, cheia de retalhos, o uruguaio homanageia o pai (usando um pedaço do uniforme que o mesmo utilizava quando jogava), a Seleção Uruguaia (com um pedaço do uniforme), seus filhos (uma foto com seus filhos Valentina e Diego), o escudo do Nacional (seu clube de coração) e o escudo do Botafogo, recentemente acrescentado à coleção supersticiosa do uruguaio.

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